sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A nova organizaçao voluntária estudantil



Nascido no berço da classe media fluminense e taxado de elitista surgiu o Nove, Nova organização voluntária estudantil. O movimento teve seu estopim com o roubo da prova do ENEM, através das redes de relacionamento (Orkut, MSN, Twitter) 12 estudantes de calsse média do Rio organizaram um protesto com mais de 200 estudantes, com faixas e cartazes. O grupo escolheu locais históricos do movimento estudantil para fazer suas passeatas – a Cinelândia e a Avenida Rio Branco, cenário da passeata dos 100 mil, ocorrida em 1969. Mais do que protestar contra a desorganização do Enem, eles defendem a reforma do sistema educacional brasileiro.


O Nove também critica os movimento estudantis de UNE e Ubes pela ausência deles nas escolas e a falta de comunicação com os estudantes. “Muita gente não sabe como encontrá-los (representantes da Ubes). A gente não vê esse movimento estudantil nas escolas.” – diz Bruno Glatt. A estudante Julia Bustamante, 17 anos, ironiza: “Eles só aparecem de dois em dois anos.


O novo movimento diferencia-se dos demais: é apartidário. “Somos apartidários. A maioria dos movimentos se perde porque deve a algum governo ou partido. E deixa de representar os estudantes”, afirma Pedro Lontra, aluno do Notre Dame. O Nove tenta mostrar que os movimentos estudantis se afastaram de seus ideais, seduzidos pelo governo e hoje fica muito distante da realidade da classe estudantil.


fonte: OGlobo e ISTOÉ.

*noves fora : Vale a pena ver o novo filme em cartaz de Tim Burton, Nove – A salvação. Dark e por vezes violenta demais para as crianças, a trama se passa num futuro pós-apocalíptico onde as máquinas eliminaram os humanos. Restaram apenas nove criaturinhas de pano que, somadas as forças, pretendem derrotar os robôs.

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