terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Auto de Natal v2.0.09

O espetáculo de fimde sempre foi atração em Natal e esse ano deu mais o que falar. Foi a "dispensa" do texto de Clotilde Tavares, que há tempos já trabalhava no texto, pelo do jornalista e videomaker Edson Soares. Foi o cancelamento e depois o descacelamento. Mas finalmente occoreu a estreia do espetáculo "Maria, José e o Menino Deus", baseado no Evangelho de Tiago, considerado apócrifo, mas que traz importantes informações a respeito da vida de Cristo. A montagem conta com um elenco formado por 125 artistas entre bailarinos, atores e figurantes e como já foi dito com o texto de Edson Soares, a direção de Henrique Fontes, coreografia de Ana Cláudia Viana e Anádria Rassyne e produção executiva de Amaury Júnior (meu amigooooooooooooooooo)[é ele mesmo?].

A encenação teve uma cara totalmente diferente. Começava com uma familia reunida para a ceia de Natal, então a mãe começava a contar a história de Maria e de como nasceu o menino Jesus. O espetáculo parecia mais um musical da Broadway com os próprios atores cantando boa parte das músicas [a música do rei é a melhor], até teve música em inglês - o que eu achei um erro. As batidas mais cadenciadas flertanto com o hip-hop e tecno-trance-psy-muito-loko fizeram uma combinação perfeita com a coreografia modenistica-neoclassica-pimba; um show à parte foi tambem a sinconização entre atores que apareciam hora nos telões, eram 7, e hora apareciam alí no palco deixando a platéia ainda mais vidrada na apresentação.

O que faltou foi um 'Q' mais de espetáculo, uma coisa mais espalhafatosa e grandiosa - coisa que os espetáculos anteriores tinham. Mas talves foi isso que o deixou interessante, fugindo do mais do mesmo... é ainda não pensei tão bem sobre o assunto. Mainha que achou michuruca demais. E tambem faltou uma presença mais marcante da cidade Natal - nos anos anteriores, pelo que me lembro, sempre as histórias passavam-se em Natal, ou não??

Foi um espetáculo legal, mas teve umas coisas que minha cabeça confusa não entendeu.

*Quem eram os dois caras que seguiam José pra todo lado?
*Maria deu a Luz numa caverna?
*O que foi aquela doida cantanto em ingles? WTF!?!?

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

CONTEMPLANDO A NATUREZA COM A ALMA

Trilha Ecológica é utilizada como instrumento de inclusão para deficientes visuais do RN


SUPERAÇÃO, essa é a palavra que define o dia a dia do deficiente visual. Ainda mais num país aonde a acessibilidade ainda não chega nem perto do aceitável, a vida de um deficiente visual, ou qualquer outro portador de deficiência ou mental, é um verdadeiro martírio. Pensando em ajudar os deficientes visuais nessa batalha do cotidiano, alunos e professores da UFRN participam do Programa de Combate e Prevenção do Estresse Direcionado aos Deficientes Visuais: Planejando e Construindo Trilhas Ecológicas para Cegos. Projeto de extensão coordenado pelo Prof. Pitágoras José Bindé em comuna com os alunos da Universidade Federal.

O Projeto visa combater e prevenir o estresse através de uma atividade físico-mental, trabalhando com os integrantes do Instituto de Educação e Reabilitação de Cegos do Rio Grande do IERC/RN uma maneira de fomentar a individualização do aprendizado; estimular a concretização da tarefa; proporcionar um ensino unificado que tende a contextualizar o conhecimento em sua totalidade, bem como oferecer uma estimulação adicional aos cegos e o desenvolvimento de auto-atividades.

Sem fins lucrativos, o IERC é uma instituição reconhecida de utilidade pública municipal, estadual e federal, tendo seu registro no Conselho Nacional de Assistência Social. A partir de um trabalho multidisciplinar que abarcou as áreas de Educação Física, Psicologia e Comunicação foi desenvolvido uma primeira versão de um projeto de trilhas ecológicas para deficientes visuais com o objetivo principal de proporcionar aos participantes desta atividade o combate e prevenção do estresse através de uma atividade físico-mental

Cerca de 50 participantes organizaram um trekking, no dia 27 de novembro, partindo do Clube Jiqui até a Chácara Renascer. O Trekking também é conhecido como Enduro de Regularidade que consiste em uma trilha pré-estabelecida por uma organização onde os integrantes das equipes recebem uma planilha contendo os trechos a serem seguidos, suas velocidades e distâncias. A velocidade média se encontra em metros por minuto e a distância em metros. As atividades iniciaram-se com uma pequena atividade de alongamento, depois os participantes foram divididos em equipes onde houve uma fundamentação sobre o tema estresse. As atividades continuaram com um cabo de guerra entre as equipes no rio e ocorreu também a Troca de guias – quando cegos passaram a guiar os não-cegos. Logo após ocorreu uma palestra nutricional e algumas atividade físico-cognitivas com os participantes. Ao fim, aconteceu um churrasco de confraternização de todos que participaram do evento na chácara Renascer.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Jornalista = Semi-Deus

Parece até um dos quesitos para ser jornalista: se achar tão inteligente, conhecedor das coisas do mundo, da sociedade, das pessoas, das verdades do mundo. É caso corriqueiro jovens jornalistas ainda iniciantes, e até alguns com alguma experiência adquirida, darem créditos bem maiores ao poder da mídia do que de fato acontece. Desde o inicio do semestre na universidade aprendemos coisas sobre a Escola de Frankfurt, Adorno, Teoria da Bala Mágica e o escambau. Tudo balela. A mídia pode ter seu poder sim, mas ele é muito SUPERestimado.

Não, não foi a Globo que elegeu Collor; a população tinha necessidades e Collor apareceu com seu discurso messiânico e foi eleito por causa disso. A mesma coisa com Hitler e o nazismo na Alemanha. É claro que a propaganda de Goebbles ajudou, mas a Alemanha passava por um estado deplorável e apareceu um carinha falando o que a maioria queria ouvir, que aquilo não deveria acontecer e que ele iria resolver. Não muito diferente do discurso que Lula fez para ser eleito, antes era só aquela pequena parcela de trabalhadores sindicalistas que votavam nele, mudou o discurso, agradou a maioria, ganhou.

"A mídia, a imprensa tem sua importância, mas não são A importância." - Foi essa a definição de Carlos Eduardo Lins da Silva, jornalista e ombudsman da FSP, ontem no Auditório da EMUFRN ao falar de mídia e sociedade. E bateu a tecla e firmou seu ponto de vista ao falar da manipulação da população pela mídia. “Tenho horror a quem diz isso” falou "Cacá" [graçapintofeelings] de toda essa questão que falei no 1º parágrafo. É essa a idéia que a maioria de alunos de jornalismo têm implantado nas raizes de seus conceitos - de que a população é massa de manobra e facilmente manipulada. A mídia nem de perto chega a combater com os conceitos criados no circulo familiar, de amigos, da religião. E é isso que os os futuros comunicadores devem tirar da cabeça.

O que existe hoje são varias conjecturas de jornalistas sentados em suas confortáveis poltronas que dizem "ah, a Globo uqe inventou isso", mas sem provas, sem dados empíricos.